...entre a hélice de uma velho caixote de cebolas pude prever que as peripécias daquele povo estavam com os dias contados; ninguem conseguiria ostentar uma barriga tão inflada por tanto tempo nem mesmo na chuva sombria dos dia de hoje...
...a respiração ofegante e o sangue espalhado por todo o banheiro mostrava que aquele livro esta menstruado; sem nenhum escrupulo ou piedade os copos foram se atirando um após outro na parede e no rio que passava naquela sala rodeada de marfins...
...na lápide manchada por diversos outonos chuvosos, podia se ver o clamor das carpideiras que ainda ressoavam por detras daquela triste e solitária foto...
...o sol invade a tudo e a todos, maldito intrometido parece um cancer, ou seria o deus da formigas? até as balanças estaticas nas farmacias sofrem mutações me deixe apalpar suas nadegas...
...e foi assim aos poucos com muito barro e vento adentramos num mundo petrificado e louco onde a mulher faz sua leitura discreta...
...sempre que as pessoas diferentes diferem de nós, passamos por entre médicos e automóveis, delinquentes que dão num monte de plano...
...dinastias, raças, impérios, sob o dominio do sol! Remédios...
...e de dentro daquela pequena caixa vermelha ousou aquela mulher querer ser entendida, nenhuma calculadora cientifica, apesar de que a areia ainda vai ser usada...
...os açucares destemidos de dentro da cabeça, ontem ainda injetamos na biblioteca e apesar de querer novos dentes; crustaceos, cebolas e visões, visões, visões...
...sigamos aquele que canta e expreme o sumo dos limões...
...sobre seus pés nasceram caravelas e minhocas, nunca dantes vistas ...
...nada mais sentia, nem medo, nem dor, nem prazer, dentro da escuridão daquele pote de biscoitos onde outrora houve diversas revoluções com dança e risos...
...dentro daquele vaso as flores, e os gerundios ecoavam, bem perto dali meninas precisavam ser salvas, se vai agora não ame...
...aquele olhar mascado, indicava que ali, jazia um palácio, brindam as taças e os corvos, ontem a queda foi mais forte, pegue a caneta e escreva que me ama...
...maquinas, presagios e noveiros, tudo percorre o labirinto feito no caderno, aquela menina que destruia pequenos corações como se sente agora?...
...idéias não são suficientes, machados e dinheiros vão na loja de gravatas,
ei não pare ai, porque é proibido...
...defronte ao mar expurgava uma pedro leitosa e opaca
para grandes corações que jamais se dobrariam
amanha talvez
hoje fica eterno...
...sem saber ao menos pintar em aquarela
o cavalo galopava por entre vales tenebrosos e escuros
bandeiras sem ar, descançam quando ninguem as olha
bradem, bradem, bradem...
...repousados sobre o lençol manchado de amor
aqui, ali, e de trás daquela montanha
quantos livros por aqui passaram
sempre feche a porta ao adentrar...
Um comentário:
Neon, sinal, jornal,
Meu ego dissolvido na matéria em movimento.
Vou de branco pela rua cinzenta
Look those bats came out from the subway!!!
Cosmologia é algo muito legal.
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