Seguidores

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

SANDRA BREA - retalhos III




...entre a hélice de uma velho caixote de cebolas pude prever que as peripécias daquele povo estavam com os dias contados; ninguem conseguiria ostentar uma barriga tão inflada por tanto tempo nem mesmo na chuva sombria dos dia de hoje...









...a respiração ofegante e o sangue espalhado por todo o banheiro mostrava que aquele livro esta menstruado; sem nenhum escrupulo ou piedade os copos foram se atirando um após outro na parede e no rio que passava naquela sala rodeada de marfins...









...na lápide manchada por diversos outonos chuvosos, podia se ver o clamor das carpideiras que ainda ressoavam por detras daquela triste e solitária foto...








...o sol invade a tudo e a todos, maldito intrometido parece um cancer, ou seria o deus da formigas? até as balanças estaticas nas farmacias sofrem mutações me deixe apalpar suas nadegas...








...e foi assim aos poucos com muito barro e vento adentramos num mundo petrificado e louco onde a mulher faz sua leitura discreta...








...sempre que as pessoas diferentes diferem de nós, passamos por entre médicos e automóveis, delinquentes que dão num monte de plano...








...dinastias, raças, impérios, sob o dominio do sol! Remédios...








...e de dentro daquela pequena caixa vermelha ousou aquela mulher querer ser entendida, nenhuma calculadora cientifica, apesar de que a areia ainda vai ser usada...








...os açucares destemidos de dentro da cabeça, ontem ainda injetamos na biblioteca e apesar de querer novos dentes; crustaceos, cebolas e visões, visões, visões...








...sigamos aquele que canta e expreme o sumo dos limões...








...sobre seus pés nasceram caravelas e minhocas, nunca dantes vistas ...








...nada mais sentia, nem medo, nem dor, nem prazer, dentro da escuridão daquele pote de biscoitos onde outrora houve diversas revoluções com dança e risos...








...dentro daquele vaso as flores, e os gerundios ecoavam, bem perto dali meninas precisavam ser salvas, se vai agora não ame...








...aquele olhar mascado, indicava que ali, jazia um palácio, brindam as taças e os corvos, ontem a queda foi mais forte, pegue a caneta e escreva que me ama...








...maquinas, presagios e noveiros, tudo percorre o labirinto feito no caderno, aquela menina que destruia pequenos corações como se sente agora?...








...idéias não são suficientes, machados e dinheiros vão na loja de gravatas,

ei não pare ai, porque é proibido...








...defronte ao mar expurgava uma pedro leitosa e opaca

para grandes corações que jamais se dobrariam

amanha talvez

hoje fica eterno...








...sem saber ao menos pintar em aquarela

o cavalo galopava por entre vales tenebrosos e escuros

bandeiras sem ar, descançam quando ninguem as olha

bradem, bradem, bradem...







...repousados sobre o lençol manchado de amor

aqui, ali, e de trás daquela montanha

quantos livros por aqui passaram

sempre feche a porta ao adentrar...

Um comentário:

Allan disse...

Neon, sinal, jornal,

Meu ego dissolvido na matéria em movimento.

Vou de branco pela rua cinzenta

Look those bats came out from the subway!!!

Cosmologia é algo muito legal.