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sexta-feira, 16 de maio de 2008

A TRAJETÓRIA DO OPONENTE


Quando Adriana sentou no banco daquele ônibus completamente lotado e pediu para o motorista seguir adiante, ela sabia muito bem o que estava pra acontecer. Adriana era gordinha, sempre foi assim, bochechas rosadas como um belo filé de salmão, pele branca como a neve do Canadá, cabelos longos e sempre presos, algumas espinhas no rosto como se fossem pregos numa tabua. Apesar da modernidade atual como ipod, pen drives, etc., Adriana era fiel ao velho walkman de fitas K7, sendo que sempre carregava na bolsa diversas fitas de Carmem Miranda, sua cantora predileta, vez ou outra ela ouvia Francisco Petrônio.
Estava sentada na poltrona 44, próximo ao banheiro ouvindo tico tico no fubá, ao seu lado estava um magro rapaz que iria visitar sua mãe numa cidade qualquer, tal rapaz era um louco apaixonado pelo velho e bom sexo, e não demorou muito para Fernando “BEZERRÃO” Macedo começar a bolinar a tímida Adriana, sussurrou-lhe piadas de sacanagem no pé da orelha e ao mesmo tempo alisava-lhe as roliças e brancas coxas, levemente depiladas, foi quando Adriana começou a sentir aquela sensação que tanto lhe é familiar e muitas outras vezes já sentiste. Sua vagina estava dormente e latejava como um formigueiro de saúvas ensandecidas, de seus mamilos respingava um liquido viscoso e corrosivo que desmanchava seu grosso vestido de chita, seus olhos aos poucos estavam ficando azulados como o belo mar da Grécia, suas unhas pouco a pouco cresciam, porem Bezerrão estava sedento por prazer e reclinando o banco o máximo que podia e sem que os outros passageiros percebessem, enfiou a mão por debaixo do vestido da pequena Adriana arrancando-lhe a calcinha e começou a acariciar a rosada xoxotinha, fazendo-a gemer como um paciente com câncer em estado terminal, porem seus gemidos eram do mais puro prazer carnal. Primeiro Bezerrão começou com um dedo, depois outro foi quando Adriana pediu para Bezerrão meter o seu rijo membro em seu cu que ansiava por prazer. Bezerrão abriu o zíper de sua calça verde boca de sino e já com o membro de fora, Adriana sentou no seu colo engolindo com seu cu toda aquela tromba elefântica de Bezerrão, mas ela queria mais e pediu pra Bezerrão ao mesmo tempo que socava no seu cu, enfiasse os dedos e depois o braço na sua umedecida xoxota, Bezerrão não titubeou e fez o que a donzela pediu, mas quando o prazer estava em seu ápice eis que a transfiguração aconteceu, com uma só mordida da buceta e depois do cu, Adriana atorou-lhe o braço e o cacete de onde agora não saia mais prazer mas sim, jorrava sangue. Os passageiros ficaram boquiabertos com o que viam e não podiam acreditar, foi quando Adriana levantou lacrou as portas do ônibus para que ninguém saísse e se mostrou quem de fato era, ninguém menos que BALTAZAR “o catequizador”. Todos ficaram aterrorizados com o que viam, alguns desmaiavam outros tentavam fujir, mas era inútil. Baltazar pediu pra que todos se acalmassem, inclusive fez com que o motorista viesse para os bancos de trás, e neste instante o ônibus levitou e sobrevoava a cidade sem tem ninguém pilotando ou dirigindo o mesmo, com todos um pouco mais calmos mas com muito medo, como é de seu costume Baltazar pediu para que todos de mãos dadas cantassem uma musica:

“Se as águas do mar da vida quiserem te afogar. Segura na mão de BALTAZAR e vaiSe as tristezas desta vida quiserem te sufocar.Segura na mão de BALTAZAR e vaiSegura na mão de BALTAZAR, segura na mão de BALTAZAR,pois ela, ela te sustentará.
Não temas segue adiante e não olhes para trás.Segura na mão de BALTAZAR e vai”

Todos cantaram e se acalmaram, foi neste instante que um dos passageiros olhou pelo vidro e viu o padre voador com balões, mas Baltazar “o catequisador” explicou que não poderia salvar aquele padre, o castigo dele é voar o resto da vida pelo mundo a fora.
Depois de tudo isso Baltazar hipnotizou todos os passageiros e pediu-lhes que se despissem o que foi atendido de pronto e como é de costume Baltazar destribuiu muita margarina pra que todos se bezuntassem com o dito alimento, por todo o corpo, feito isso pediu para que cada um enfiasse a cabeça dentro do cu do outro formando uma corrente sem começo nem fim e ao som Dirty Deeds Done Dirt Cheap do AC/DC nesse momento Baltazar “o catequisador” unio-se à eles e todos fomando um só ser, com poderes sobrenaturais e vigor sexual indescritível, naquele instante o ônibus partiu pra um planeta distante onde calmamente o velho Baltazar toma sua vodka, cheira sua cocaína e aguarda o momento certo de cumprir sua missão na Terra.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

RODA DE FOGO


Chovia muito no dia em que Arnaldo resolvera aparar a grama de seu belo jardim, mesmo assim ele estava decidido. Foi até a garagem pegou a tesoura e a maquina de cortar grama, colocou chapéu de palha com flores desenhadas na aba, vestiu seu macacão rosa-bebê, calçou galochas brancas do tempo em que ele era leiteiro no norte da Polônia, ascendeu um cigarro e depois de fumá-lo por completo mesmo a chuva não acabando ele adentrou ao jardim, a grama estava alta, em torno de 50 cm e lá se foi Arnaldo com a maquina aparar a porra da grama que não parava de crescer, assim como a chuva que não parava de cair, quando já estava na metade do serviço e todo molhado eis que bate palmas no portão de sua residência Sergio “cabeça de porco” Jones, com uma faca na mão, sem camisa e com a boca cheia de batom, costume que adquirira ainda na infância.
Cabeça de Porco Jones era um homem rude e de fino paladar, apesar de trabalhar como orelha seca na borracharia “Pneu Estrelar” , em sua casa ele gostava de comer sopa de faisão ao molho madeira, patê de fígado de ganso selvagem do Canadá, bons vinhos Argentinos e Portugueses e charutos da Dinamarca. Porem naquele dia chuvoso Cabeça de Porco Jones tinha comido muito bacon com doce de leite e cerejas o que mexeu com sua mente. Transtornado ele foi até a casa de Arnaldo que feliz cortava sua alta grama. Chegando lá Arnaldo foi até o portão e o recebeu com beijos e abraços, enquanto abraçava, Cabeça de Porco Jones cravou-lhe uma facada nas nádegas fazendo com que Arnaldo urrasse de dor e prazer. Rapidamente Cabeça de Porco Jones deitou-se na grama e disse que queria amá-lo, ali mesmo, eis que Arnaldo pegou a maquina de cortar gramas e passou por sobre o corpo de Cabeça de Porco Jones que delirava de prazer com cada gota de sangue que voava de seu corpo, após um penetrar o outro e lamberem sangue e porra, resolveram então adentrar a casa de Arnaldo pra ouvirem valsa, comerem ovos cozido em conserva e ler Dostoievski, porem enquanto liam pegaram no sono e adormeceram ao lado da lareira, que devido a enorme quantidade de fogo soltou uma fagulha no tapete de urso fazendo com que toda a casa se incendiasse carbonizando os dois corpos, porem na mesma noite, algo estranho aconteceu, duas forças contrarias batalhavam pelos cadáveres, uma força dava-lhes vida ainda que com os corpos deformados e a outra retirava-lhe todo resquício de vida, era Onetwo Three que queria levar os cadáveres para o planeta e transformá-los em biscoitos para o grande Maciel “o pestilento” e seus súditos, e do outro lado era Baltazar querendo dar vida à eles para depois, por osmose absorve-los à seu corpo e ficar mais forte para um dia invadir o planeta e destronar o grande Maciel imperador do Universo.
Vendo a presença de Onetwo Three, Baltazar entrou em sua nave espacial e saiu de fininho, gargalhando e gritando:

HA! HÁ!YOU ARE!

EU VOLTAREI!

EU VOLTAREI!

Pois sabe que ainda não esta preparada pra enfrentar o grandioso Maciel ou um de seus capangas.
Com o caminho livre Onetwo Three ensacou os dois corpos e dentro da nave mesmo a caminho de casa transformou-os em deliciosos biscoitos que foram servidos no café da manha de Maciel.