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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Galerias


Alheia a cidade gigantesca a sua volta, vivia Viviane Seproc, loira, 1,79 metros, cabelos pela cintura, pele clara como uma mandioca descascada permeada por pintas marrons parecendo a Xitara, raramente saia de seu apartamento onde passava noite e dia trabalhando na sua mais fatal invenção: um túnel ligando seu apartamento, o centro de tratamento de dejetos e esgoto da cidade e a basílica de Nossa Senhora Aparecida. Durante anos Viviane Seproc cavou milhares de quilômetros de galerias subterrâneas onde não via ninguém, a não ser animais peçonhentos, insetos e bactérias subterrâneas e como ninguém consegue ficar sem fazer amor por muito tempo, Viviane Seproc resolveu transar com estes seres soturnos, cobras, lagartos, minhocas, besouros, foi ai que desenvolveu uma rara patologia que a transformava em uma larva gigantesca quando ela descia aos túneis para cavar e quando retornava a seu apartamento novamente era Viviane Seproc, loira, magérrima, com dentes brancos e olhar penetrante.
Tudo pronto! Tudo pronto!
Todos os túneis estavam interligados, seu apartamento, o centro de tratamento de dejetos e esgoto da cidade e a basílica de Nossa Senhora Aparecida. Chegara o dia 12 de outubro, na basílica milhares e milhares de pessoas se encochavam para pedir ou agradecer pseudograças, a uma pequena pedra com formas humanóide que outrora servira de peso para rede de pesca.
E no aconchego de seu apartamento seu apartamento, Viviane Seproc toda maquiada e com perfume aroma alho argentino, salto alto verde, vestido colado de papel de seda e com as tetas de fora e os bicos intumescido de prazer e entusiasmo pelo tão sonhado dia.
Viviane Seproc aperta a tecla F5 de seu computador e imediatamente o centro de tratamento de dejetos e esgoto da cidade se rompe inundando de merda todas as galerias de túneis que Viviane havia escavado, as criaturas do submundo, escravos sexuais de Viviane Seproc, vibravam de prazer, pois nadavam na merda, era muita merda, jamais lhes faltaria comida. Minutos depois Viviane sensualmente aperta a tecla F3 de seu computador e toda a Basílica bem como as construções aos arredores é sugada por um imenso e fétido buraco de merda, Viviane Seproc ri, ao mesmo tempo em que toma sopa de chuchu em frente ao computador assistindo a tudo sem piscar.
Velhos e crianças em sua maioria, se afundavam em merda, foi quando Viviane se despiu e adentrou nos túneis já em forma da imensa larva ela engoliu cada pessoa que estava na Basílica e foi sugada pelo buraco. Agora a larva estava poderosíssima e acumulara energia pra novos e futuros túneis. Agora ela poria em pratica seu mais feroz plano, cavar até a Itália, engolir o papa e todos os fiéis do vaticano para se apoderar de todo o ouro e se tornar a mulher mais chique e elegante do mundo.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Roubo de Alimento


A garganta de Terezinha “a Periquita” não era mais a mesma. Eterna diva do pós punk-opera-new-wave, vinha perdendo a voz devido a anos de sexo oral, onde Terezinha “a periquita”, jamais desperdiçou uma gota de porra sequer, ela engolia tudo. Porra de velhos aidéticos, cães, touros reprodutores, índios com sífilis, padres, hippies imundos, roqueiros com pau de cocaína, tudo que saia de um pênis ela engolia, e isso fez com que Terezinha “a periquita” ficasse afônica e incapaz de cantar em sua famosa banda de pós punk-opera-new-wave: “Édipo Com Complexo de Golgi”, fazendo com que os outros integrantes da banda à expulsassem com socos, ponta pés, tijoladas e caco de vidro. Disseram que fosse procurar ajuda, caso contrario nunca mais cantaria na “Édipo Com Complexo de Golgi”, e assim ela o fez. Foi a diversos especialistas em porra ingerida ao redor do mundo e nenhum conseguiu resolver seu problema. Terezinha “a periquita” estava desolada, entregou-se ao seu vicio mais feroz, comer queijo o dia todo, quilos e quilos de queijo para lhe trancar os intestinos não mais cagar e assim, num golpe de sorte, explodir e morrer. E foi num destes dias de profunda depressão que na fila da padaria que fora pra comprar mais queijo que ela conheceu Anselmo “o coelho”, que falou pra ela que não sabia como curá-la mais conhecia alguém que podia fazer isso. Então combinaram de se encontrar no apartamento de Anselmo “o coelho” logo mais a noite, pra conversarem, seria onde Anselmo “o coelho” lhe apresentaria o curandeiro.
Terezinha “a periquita” vestiu seu melhor vestido de lantejoulas, tampas de garrafa Sidra lhe decoravam seu enorme cinturão, na cabeça ela usava um chapéu feito com cascas de melancia envernizadas, nos pés o habitual ki chute negro com as garras gastas, e por debaixo de tudo uma calcinha com zíper, zíper na frente se o freguês quisesse uma bucetinha rosada e zíper atrás se o cliente preferisse o buraco negro. Passou uma colônia com aroma de guabiroba e foi até a casa de Anselmo “o coelho”, que a esperava somente de roupão vermelho escarlate. Mandou-a entrar e sentar-se em cima da mesa, pois iria chamar seu amigo que iria curá-la. Terezinha “a periquita” acendeu um cigarro e esperou calmamente enquanto em sua mente passavam flashs de como seria sua volta aos palcos.
Enquanto isso na cozinha, Anselmo “o coelho” preparava sua poção mágica, uma poção tão poderosa que o transformava num feroz índio canibal. Após a transformação, Anselmo “o coelho”, agora em forma de um feroz índio, adentrou na sala onde estava Terezinha “ a periquita” e pediu que a mesma fumasse com ele um cachimbo mágico, ela fumou e imediatamente desmaiou, então o feroz índio canibal destripou ela, e comeu sua traquéia e sua vesícula ao mesmo tempo em que inoculou dentro dela uma bactéria chamada BIC capaz de se reproduzir milhares de vezes por segundo e quando não há mais lugar dentro do ser, ela duplica esse ser, clonando o mesmo e assim sucessivamente, até chegar em 813 499 clones, e foi isso que aconteceu, quando Terezinha “periquita” acordou estava cercada por um exercito de Terezinhas “periquitas” ao seu redor, todas sedentas e com fome, foi então que Anselmo “o coelho” deu a ordem que a comida delas seria a carne de padres e pastores e a bebida que saciaria elas seria o sangue dos puros de coração. Então o exercito de Terezinhas “periquitas” saíram em busca de carne e sangue, por onde passavam deixavam um rastro de ossos quebrados e merda de suas vitimas que se cagavam de medo antes da morte. Mas as Terezinhas “periquitas” não sabiam que ceifando a vida dos padres elas estavam acabando com a matéria prima dos saborosos biscoitos dele, isso mesmo, o medonho, o inescrupuloso, o calhorda, o sarcástico, o voluptuoso, o sandinolento, o maltrapilho, o imundo, a besta, o deus, o gaiteiro, o inferno em forma de peru, MACIEL “o pestilento” que imediatamente após saber o que estava acontecendo com os padres enviou seu ministro da guerra Onetwo Three, que com uma rajada somente do poderoso e já famoso raio TYR, fez com que todas as Terezinhas “periquitas” regurgitassem os padres já em forma de biscoito que Onetwo Three ensacou-os e levou aos súditos do grande Maciel “o pestilento” e quanto as Terezinhas; as mesmas foram transformadas em morangos suculentos que são servidos em sorvetes napolitanos no mundo inteiro.