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terça-feira, 10 de julho de 2007

O dia em que o VULVA INTUMESCIDA encalhou


Era dezembro de um ano qualquer que não recordo, o certo é que havíamos passado as festividades de natal em Gdansk, uma pequena e bela cidade portuária ao norte da Polônia. Havia 3 dias que somente bebíamos graspa, comíamos repolho azedo e transávamos de todas as formas e maneiras com belas polacas de 1,80m de altura com corpos esguios como gazelas.
Quando dei por mim e olhei no relógio, já eram 14:28h do dia 27 de dezembro – Meu Deus! – eu pensei, aja vista que teríamos que passar as festividades de ano novo em Gibraltar junto de alguns amigos comedores de javalis e bebedores de vinho, verdadeiros bárbaros, mas de bons corações. Me vesti e chamei toda a tripulação para o VULVA INTUMESCIDA . Éramos em quatro, eu, Morgam o galo, Carolino meu cão sabujo de dois rabos e Jubileu meu pardal heptacampeão do concurso mundial Vivaldi para Pardais. Todos excelentes guerreiros e ótimos marujos, recompostos da festança zarpamos em direção oeste para Gibraltar. Após mais ou menos umas 50 léguas, eis que surge o mais medonho vendaval que eu já vira. Ondas da altura de 5 girafas jogavam o VULVA INTUMESCIDA pra lá, e pra cá. Me senti como uma bola de tênis numa final em Wimbledon. Morgam vomitava feito as cataratas do Iguaçu, não só pelo balanço das ondas, mas devido aos excessos de drogas pesadas e álcool que o papai Noel lhe dera de presente. Foram incessantes 48 minutos de tempestade, voltada a calmaria, vou verificar meus radares e bússolas e qual foi minha surpresa ao perceber que estávamos à leste bem próximo da Finlândia. Um espanto total.
Todos ficaram boquiabertos quando dei-lhes as coordenadas em que nos encontrávamos.
Coloquei um Cd do Pink Floyd e começamos ouvir Comfortably Numb, abrimos um barril de vinho e começamos beber e pensar o que faríamos agora.
Tarde demais pra pensar em algo.
O traiçoeiro e ordinário gelo do norte nos pegara. Estávamos como pepinos num vidro, presos como o intestino de alguém que se esbaldou com queijos e não tomou laxantes.
Continuamos ouvindo Floyd, bebendo e dançando, esperando que o dia amanhecesse para fazer algo.
Eis que surge o astro rei, impávido como um índio cherokee do alto de seu apaloosa. Porem nem mesmo o sol foi capaz de soltar o gelo que nos unia como dentes em uma dentadura.
Morgam e Jubileu ficaram tomando conta do VULVA INTUMESCIDA, e eu e Carolino fomos à procura de ajuda.
Andamos algumas dezenas de kilometros por sobre o gelo somente com alguns litros de wuisky, um pouquinho de cocaína e uma fatia de broa de milho com geléia de uva.
O cansaço tomou conta de nossas pernas, sentamos e começamos a cantar musicas polonesas pra passar o tempo.
Foi neste instante que ouvi o mais medonho e assustador ruído que já ouvirá antes. O som cortava o gelo como diamante corta o vidro, porem não sabíamos de onde vinha tão bucólico ruído. Nos levantamos rapidamente e ficamos à postos pra o que quer que fosse.
Eis que entre meio a tanto gelo começamos a ver o movimento de algo. Parecia gelo! Era branco como o gelo! Porem foi se aproximando!
Ainda bem que Carolino lembrou que gelo não se movimenta sobre outros gelos.
Foi então que percebi que não estávamos sozinhos naquele deserto branco...
A medida que se aproximava pude ver seus olhos.
Queimavam como duas fogueiras de São João, pareciam duas ferraris disputando o primeiro lugar em Spa Francochamp.
Quando estava a uma distância de uns 258 metros pude ter certeza de onde eram emitidos aquelos medonhos urros guturais;
Provinham da famigerada raposa bufante do ártico, uma raça considerada extinta pelos biólogos do mundo intero, porem pro desespero meu e de Carolino os biólogos estavam redondamente errados. Assim como manjericões, salsichas, Dercy Gonçalves, golfinhos e antenas parabólicas, a famigerada raposa bufante do ártico também existia, e estava sedenta por sangue!
- Minha Santa Gertrudes – pensei eu, o que fazer agora, estamos muito longe do VULVA INTUMESCIDA, pra fugirmos. Não havia outra saída, a não ser nos digladiarmos até que um morra!
Chamei Carolino e expliquei-lhe a situação. Ele de imediato eriçou seus pelos e colocou sua proteção de titânio nos seus caninos pontiagudos. Por sorte minha em meu bolso um saca rolhas e amarrado em meu corpo estava uma mina terrestre que sempre carrego comigo, pra proteção individual.
Partimos pro combate!
A famigerada raposa bufante do ártico, tem uma peculiaridade que só ela tem, é a única das raposas que solta excreções nasais nos inimigos. Por ser frio, ela vive gripada e com as narinas cheia de ranho, uma arma letal contra seus inimigos.
Ela espirrou e veio a primeira rajada, da qual nos desviamos porem destruiu tudo onde atingiu.
Corremos atrás de um bloco de gelo, e outro, e mais outro. Mas todos, um após outro ela destruía com seu poderoso espirro.
Estávamos perdidos, foi então que Carolino teve um plano em mente. Ele cavou um túnel, e adentrou, saindo atrás da famigerada raposa bufante do ártico, que nem percebeu a investida de Carolino, quando este atacou-lhe o rabo com uma violenta mordida, vindo a atorar o membro da vadia em questão.
O oligofrenico animal ficou louco de dor e ódio, parecia o rico senhor no restaurante em que no seu prato encontra uma enorme barata, ou ainda, o simpático padre que após a missa vai verificar as oferendas e percebe que não ultrapassam 7 reais.
Porem Carolino, alem de forte e valente, ele é completamente louco e nunca, eu disse nunca, foge do perigo, depois de engolir inteiro o rabo da raposa investiu sobre sua nádega manchando o branco gelo com o escarnado rubro sangue da famigerada raposa bufante do ártico. Foi nesta hora que eu entrei em ação, sem que ela percebesse me aproximei e com o saca rolhas perfurei os dois tímpanos da tirana e malvada raposona.
Surda e sangrando muito, dominamos a bicha.
Montamos na mesma e domamos ela. Fizemos com que nos levasse de volta ao VULVA INTUMESCIDA onde Jubileu e Morgam encontravam-se desmaiado devido ao cansaço, frio e ao vinho.
Chegando no na navio ordenamos que a raposona cavasse a frente do navio até mar aberto, caso contrario Carolino a morderia.
Foi o que a bichona fez, por longos 319 km de gelo ela escavou e mordeu o gelo liberando o navio ao mar aberto novamente.
A medida que nos distanciávamos da costa gelada da Finlândia ouvimos uma tremenda explosão e próximo ao navio começou a cair pedaços de carne ensangüentados, foi então que percebi que havia esquecido minha mina terrestre no gelo e a pobre famigerada raposa bufante do ártico, pisou na mesma.
Seguimos nosso rumo, pois precisávamos encontrar um porto pra comprar bebida e alguma coisa pra comer, seguimos cantando e bebendo o resto do vinho.

4 comentários:

rafael andolini disse...

jubileu, morgam e carolino!
giuzzeppi! vc está em boas mãos!
e q essa frenética raposa aprenda! eu nunca lavo minhas mãos. esse é o sistea dela, não o meu!

Unknown disse...

nossa esse seu ar de selvagem ne dá um tesão!!!
vem aqui caçar minha raposa!!!!
(((cara de safada)))

Vem... *sorriso de lado*

Eu prometo que nem vou morder... só se você pedir...kkkkkkkkk

*Peixa*

tiabola disse...

Creio que em alguns dias irei a sua casa te conhecer, posso não ser tão doce como te decrevi, porém te entrelaço com meus feiticços mórdibos.
Irei fazer algumas magias com suas roupas intimas, levarei todas p/ Tia Bola...
Tomaremos alguns drinks com a veinha cacracor, sapatinho e EL MAGO DAS CARTAS, juntamente com madame patilda e PALHU...

●๋• Gï ¤°• disse...

"A medida que se aproximava pude ver seus olhos.
Queimavam como duas fogueiras de São João."



Valeu a pena ter achado os óculos!

auhsasuhashuasuhasuh